9 de jul. de 2010

Conceitos de Cabelo Visagismo

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Aula de Colorimetria

Postado por Craving
29 de abr. de 2010

ph - Potencial Hidrogeniônico

Postado por Craving

É a escala que mede o grau de acidez ou alcalinidade de uma substância. A escala de pH descreve as forças dos ácidos e bases. Esta escala é usada para descrever a concentração de íons + ou íons - presentes num produto. Esta concentração referese ao pH da solução. O alcance da escala de pH é de 0 a 14, sendo o 7 no meio representando o neutro. Os produtos que medem acima de 7 são considerados básicos ou alcalinos. Os produtos que medem abaixo de 7 são ácidos. Compare a seguir a escala:


Através do estudo da escala de pH podemos afirmar que, os produtos com pH ácidos reforçam os cabelos, agem como adstringentes, neutralizam os tratamentos feitos com produtos alcalinos e deixam os cabelos com brilho, balanço, tratados e maleáveis. Reduz a porosidade.

Os produtos com pH alcalino são usados para modificar a estrutura externa e interna dos cabelos, abrindo as cutículas dos fios e penetrando internamente.

Tanto produtos altamente ácidos (pH abaixo de 1) quanto altamente alcalinos (pH acima de 12) são totalmente prejudiciais, podendo dissolver o cabelo completamente e causar danos irreparáveis ao couro cabeludo.

• pH alcalino - é capaz de romper ligações, modificando a estrutura do cabelo.
• pH neutro - não rompe ligações e não interfere na estrutrura.
• pH ácido - ajuda a fechar as cutículas e a neutralizar a ação alcalina de processos químicos.

O cabelo e a pele são ácidos por natureza. Eles têm um pH que varia de 4,5 a 5,5.
Ao contrário do que se imagina o pH neutro não é o pH ideal, pois cada parte do corpo tem um pH específico.

27 de abr. de 2010

Cabelo em harmonia com o rosto

Postado por Craving

Nem sempre um novo corte de cabelo, com uma mudança radical no estilo de penteado, garante o resultado esperado por muitas mulheres que apostam nas tesouras dos cabeleireiros para ter um visual arrasador em trinta ou quarenta minutos.
Mais que as mãos habilidosas de um bom profissional, aquela transformação feminina tão desejada passa, especialmente, por uma técnica batizada de visagismo que combina a geometria do rosto com o formato do cabelo.
O visagismo é considerado a mais moderna técnica de avaliação para diagnosticar cortes, cores, formas e tipos de rostos por geometria. O termo nasceu do francês visage, que significa rosto e foi idealizado por Claude Juillard. A técnica é definida como a arte de embelezar ou transformar a face, utilizando cosméticos, tinturas e o corte do cabelo. O formato do rosto, gestos, postura e até a maneira de andar da pessoa indicam o temperamento e a personalidade. O visagista pode, por meio das cores da pele, do cabelo e dos olhos, definir o jeito e propor soluções adequadas ao visual do cliente.
No Brasil a técnica ganhou força a partir de profissionais que se especializaram em outros países. O cabeleireiro Aguinaldo Alves do salão Aguinaldo Cabelos Cambuí e Parque D. Pedro, em Campinas (SP), foi um dos primeiros a aplicar esta técnica. Há dez anos ele fez dois cursos de visagismo no exterior – um em Barcelona, na Espanha e outro na capital-berço da técnica, Paris, na França - e, desde então, utiliza seus conhecimentos para transformar o rosto de muitas mulheres.
A técnica do visagismo evita situações difíceis como a frustração depois de planejar uma grande mudança no visual e sair do salão de beleza insatisfeito com o resultado. O cabeleireiro Aguinaldo explica que muitas vezes a cliente está decidida a um determinado tipo de corte que não combina com a geometria do rosto da pessoa. Neste caso, ele procura conversar e chegar a um meio termo, combinando o corte desejado com as regras do visagismo.
Embora com menos opções de cortes, o visagismo também é aplicado no corte masculino. A técnica considera as linhas que compõem o formato do rosto - quadrangular, ovulado, retangular, redondo, hexagonal com linhas retas, losangular, triangular e triangular invertido. Cada formato possui características próprias. O formato hexagonal é o mais comum entre as modelos, a exemplo de Gisele Bündchen. O rosto retangular transmite seriedade, o oval é delicado e feminino; já o redondo tem um ar angelical e infantil. Considerando estas características, o cabeleireiro busca harmoniza o corte com o estilo de cada rosto.

fonte

19 de abr. de 2010

Um pouco da História do Cabelo

Postado por Craving

Os tratamentos para a beleza do cabelo fizeram uma longa viagem no tempo, antes que chegássemos ao estudo do fio propriamente dito há registros da existência de espaço para o embelezamento das melenas ainda na Grécia Antiga. Seriam, digamos, os primeiros salões de cabeleireiro de que se tem notícias. Eram os Koureia, prova de que a preocupação grega com a estética era muito mais integrada do que se pode imaginar.

Na época, ofertar as madeixas aos deuses era o maio presente que se podia apresentar.
Berenice, por exemplo, cortou o cabelo e os ofertou em sacrifícios.
Afrodite cobria sua nudez com as longas madeixas.
Vênus, deus do amor, era conhecida pelo cheiro de ambrosia que seus cabelos exalavam.
Diana, a deusa da caça, entregava sua cabeleira loura ao cuidados das ninfas.

Sócrates era calvo e explicava a falta de cabelo com uma tirada filosófica – Como seria de se esperar: “Mato não cresce em ruas ativas”.
Mas os Gregos não foram os únicos povos da antiguidade a colecionar história sobre cuidados e embelezamento dos cabelos.

No Egito Antigo os faraós usavam perucas como forma de distinção social. Papiros egípcios com mais de 4 mil anos já faziam referências à anatomia do couro cabeludo e a fórmulas de tratamento para a calvície. Cleópatra receitava para seu amado Júlio César, que era calvo, uma fórmula caseira com rato doméstico, dente de cavalo, gordura de urso e medula de veado.
Diziam que o segredo do encanto de Nefertite estava no brilho das suas negras madeixas, banhadas de óleos aromáticos e perfumes.
Na Roma, mulheres tingiam seus cabelos com sabão amarelo ou usarem perucas feitas de cabelos louros dos prisioneiros bárbaros.
Na Idade Média, as imposições religiosas levavam as mulheres a cobrir completamente os cabelos.
Os abrigos mais simples eram constituídos por uma peça de linho caída sobre os ombros ou abaixo deles.
Os Véus de noivas e as mantilhas das espanholas são derivações do costume desse tempo.
No fim da Idade Média, os cabelos eram penteados para trás, escondidos, e, se crescessem na testa, eram raspados, para que o chapéu fosse a atração principal, veja só.

Na França de Luís XIV, a tendência era usar cabelos compridos e em longos cachos. O modismo foi longo imitado pelos cortesãos, que começaram a usar perucas de cabelos naturais.
Foi nessa época que um cabeleireiro com especial senso de oportunidade imaginou eriçar o cabelo das perucas, enrolando-o molhado em pauzinhos cilíndricos e levando para secar nos fornos das padarias. Essa técnica antiga ainda é praticada com algumas variações nas fábricas de perucas e postiço, com o nome de croquignole ou frisure forceé.

Na corte de Versalhes, as perucas também foram um marco, principalmente com a coleção de Madame Popadour. Depois de penteá-las, elas costumavam vaporizá-las com pós de diversas cores, como azul, rosa, branco ou qualquer outra. Na corte inglesa, durante a dinastia Tudor, A Rainha Elizabeth I costumava realçar os reflexos de seus cabelos com casca de nogueira e os penteava formando vários anéis estilizados.

No mundo muçulmano não ocidental e tradicional, os cabelos eram cobertos por véus ou lenços – que persistem até hoje. Revendo religiões e mitologias, percebe-se que não existe um deus sem cabelos.

Ante de Cristo, Buda teve sua expressão máxima quando renunciou aos bens materiais e cortou seus cabelos.

Entre mitos, folclores e lendas, duas certamente pertencem ao imaginário capilar da humanidade:

A de Sansão, que perdeu a força e ficou à mercê dos filisteus depois que sua amada Dalila cortou sua cabeleira;

E a de uma personagem dos contos Rapunzel, que tinha tranças fortes e tão compridas que serviam de acesso à sua torre do castelo.

9 de abr. de 2010

Aplicação de hena

Postado por Craving

Para quem quiser evitar substâncias químicas, uma alternativa interessante é a hena, Lawsonia inrmis (O pó extraído da folha desta árvore originária do norte da África e Índia “Lawsonia inermis Linné” pode fazer muito por sua beleza), a hena é rica em pigmentos coloridos.
É encontrada desde tons naturais até o vermelho forte e o castanho escuro. Entretanto, por ter propriedades sedativas, sua aplicação pode desidratar os fios e merece cuidados especiais.
A hena deposita-se na superfície dos fios e tem efeito cumulativo. Desta dorma, seu uso é ideal para quem tem cabelos finos, pois além da coloração, aumenta temporariamente a espessura dos fios.
O tempo ideal de sua reaplicação é de quinze dias, diferente das tinturas químicas.
Ao tingir os cabelos com hena, é aconselhável que se faça uma hidratação semanal com óleos naturais, como o de macadâmia ou o de coco. Os reparadores de ponta (contendo silicone) podem ser usados para prevenir o aparecimento de pontas duplas.

Para melhor resultado estético de coloração dos cabelos com hena, recomenda-se:

• Nunca aplique hena em cabelos que tenham passado por algum procedimento químico de alisamento (escovas definitivas, relaxamentos, etc.)

• Aplique-a em cabelos lisos que não estejam ressecados e cuja porcentagem de cabelos brancos não ultrapasse de 30%.

• Cabelos tingidos podem receber a hena desde que não estejam tingidos de loiros ou com mechas claras. Ao decidir-se pela coloração com a utilização de hena, mude a cor gradualmente, ou seja não faça mudanças radicais.

• Aplique a hena sempre com os cabelos secos. Para maior durabilidade da coloração, dilua o produto em chá preto concentrado e acrescente três gotas de óleo de oliva à preparação da tintura, evitar assim o ressecamento dos fios.

Cabelos bancos e agora?

Postado por Craving

O embranquecer dos fios chama-se “leucotricose” e ocorre pelo fim da produção de pigmento natural da melanina, que da cor aos cabelos.
A célula que produz a melanina chama-se melanócitos , e quando seu funcionamento se esgota, os cabelos nascem brancos, sem tonalidade de cor.

É interessante observar que a maioria absoluta das mulheres não admite se quer um pequeno número de cabelo branco despontando entre os fios de cor natura, os homens por sua vez lidam melhor com a situação, provavelmente porque a população feminina costuma gostar de homens com cabelos grisalhos.

O período de vida do qual o cabelo branco aparece é determinado pela informação genética. São os genes os antecessores familiares.
Existem fatores que podem acelerar o aparecimento dos cabelos brancos.
O estresse, a ansiedade e a depressão são causas frequentes. Dores crônicas no corpo ou na cabeça como a enxaqueca, por exemplo, e doenças prolongadas como diabetes, além das alterações ortopédicas, pode acelerar o prateado dos fios. Sabidas as causas o que fazer?

Nada melhor que aceitar as marcas do tempo de forma saudável e otimista.
Quando este ponto de vista não é considerado, “na maioria pelas as mulheres” a solução é tingir os cabelos.
Não existe medicamento ou método de tratamento médico que faça os fios voltem a sua cor natural.

O ressecamento ou quebra dos fios “virgens” de tingimento demostram que este cabelo já não se encontra em boas condições para se busmeter a um procedimento químico de tintura que, portanto, não deve ser realizado. A frequência constante de tingi mento, em intervalo menor que 30 dias, pode levar à destruição da cutícula dos cabelos, tornando-os sem brilho, com pontas duplas e difíceis de serem penteados.

Durante a pintura dos cabelos, o couro cabeludo não deve arder ou coçar. Se isto ocorrer é possível que haja uma inflamação do couro cabeludo e, por isto esta na hora de procurar um profissional médico e tricologista.

Quem quiser mantes os cabelos brancos bonitos e saudáveis deve evitar o uso de xampus com sal, corantes e de PH acima de 6,5, indicações existente no rótulo dos produtos. Deve evitar tambem tomar banho de sol nos cabelos, fumar ou permanecer junto de pessoas que estejam fumando, para não amarecer os fios dos cabelos. E quando frequentar piscinas com cloro ou cobre, usar touca para impedir que os cabelos se tornem esverdeados.